sábado, 4 de dezembro de 2010

Nada do que foi será, de novo, do jeito que já foi um dia.


Deixarei um pouco de lado todos esses assuntos polêmicos, sobre os quais venho escrevendo aqui no meu blog para escrever um pouco sobre esse período conturbado de minha vida e os momentos difíceis, assim como as alegrias, que estão ocorrendo em minha vida. Nada melhor do que um blog para fazer isso não é mesmo? 

Talvez você que está lendo esse texto tenha outros problemas, até mais do que eu, e deve estar pensando: porque eu deveria ler esse texto? Pois bem, não lhe dou motivos para lê-lo, mas agora que já chegou até aqui, leia-o até o final e mate sua curiosidade. Pode ser que você também esteja passando por essa fase e se identifique.

Há aproximadamente contínuos 11 anos eu costumava encontrar as mesmas pessoas cinco vezes por semana, algumas saíram da minha vida, outras demoraram um pouco mais para entrar, mas no dia 02/12/2010 foi o último dia que eu teria a certeza de que eu chegaria à escola e veria todos aqueles meus amigos novamente, todos juntos, alegres e receptivos. 11 anos de encontros e desencontros, tristezas e alegrias, vitórias e derrotas e tantos momentos que agora guardo somente n
a memória

.
E agora, o que fazer? É a pergunta me faço constantemente nesses últimos dias, tudo se foi, e ao mesmo tempo tudo ficou, pessoas que me marcaram e que eu talvez jamais volte a vê-las, outras foram tão importantes pra mim de forma que permanecerão em minha vida por muitos anos adiante. E então, foi tudo em vão? Estou certo que não, tudo que vivi e convivi com essas pessoas me marcará profundamente por toda a eternidade, pois elas deixaram marcas em mim, como feridas que nunca se cicatrizarão, pois fazem parte de quem eu sou.

Poucas pessoas tiveram uma convivência tão intensa com as mesmas pessoas durante tanto tempo como eu tive. Amigos, colegas e até mesmo aqueles com quem eu não tinha tanta intimidade, deixarão profundas saudades. Aqueles que me conhecem sabem como tento a todo o momento encontrar um pouco de alegria dentro de tanta tristeza, e mesmo que despedidas sempre criem certa melancolia, fico feliz em despedir-me de meus amigos com a certeza de que todo esse tempo que passou foi bem aproveitado.

Voltar no tempo? Mesmo que eu pudesse não aceitaria, não me arriscaria a mudar o que se passou, não acredito em destino, mas acho que as coisas foram feitas por nós da melhor forma possível, por isso não me arrependo do que passou, pelo contrário, me orgulho do meu passado.

A todos meus amigos eu gostaria apenas de agradecer, por me fazerem passar momentos tão felizes e por ajudarem a me tornar quem eu sou. Nós passamos tanto tempo reclamando de nossas vidas que nos esquecemos de como somos felizes, e agora refletindo um pouco, percebi o quão privilegiado eu fui e sou pelo fato de conhecer tantas pessoas boas. Mas não acredito que esse seja o fim, muita água ainda tem que rolar e como disse o meu amigo Bruno Ribeiro: "Fim? Será realmente um fim, ou só um recomeço?".
Obrigado aos meus amigos, àqueles que se foram, àqueles que continuam comigo e aqueles que ainda virão.
Sem amigos, o que seriamos? Sinceramente, não consigo encontrar uma resposta para essa pergunta.