olhar não mata
nem arranca pedaço
são só seus olhos
mas não de quem sente
olhares que são lâminas
afiadas ao fio do desejo
marcadas pelo veneno da vontade
com a ponta perfurante da virilidade
perfura o espírito
rasga o ego
espalha o receio pelo sangue
e eriça o pelo cheio de medo
olhar não mata
até que morra
aquela olhada
até que perca um pedaço de si
com um buraco no peito perfurado
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