quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Poder sonhar, sonhar em poder.

Terão efeito sobre a realidades esses sonhos que guardo em meu interior? Se preciso, iremos até onde for para transmitir daquela para essa dimensão os valores de um mundo em superação. E mesmo que nos desacreditem, que por um - ou vários - momentos nos usurpem a alegria de acreditar que a soberania do espírito humano seja capaz de superar a prisão a qual estamos acorrentados, sob maciços grilhões de aço, soldados sob a ganância de enormes valores (ou desvalores), cifrados, marcados, sobre nossa pele, ainda assim nos levantaremos, como levanta o enfermo, que ao notar à sua exterioridade os sintomas de sua própria doença, saberá logo não somente medicar a si, mas esterilizar toda essa porcaria que lhe infecta. E quando acreditares, que mesmo entre o rastejo dos ratos por entre os esgotos, imersos em desilusão e submersos pela força desigual que lhes comprime, surgirão os ideais mais autênticos. Que em um passo em direção à liberdade, desvendará por entre seus sonhos a real transformação de seu espírito - reciclado - à alterar os pontos desconexos do concreto massacrante, substituído pelo poder de acreditar, e por acreditar em poder.

Assim, estaremos sempre um passo mais próximo de edificar nesse mundo, aquilo que já construímos em nosso particular.

Nenhum comentário:

Postar um comentário